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Pandemia e mundo digital: O que mudou no comércio

26 de dezembro de 2020

5 min

Neste artigo

A pandemia do novo coronavírus trouxe uma certa mudança na relação comércio e consumidor. Foi clara a aceleração digital que o varejo passou devido à quarentena e medidas de distanciamento social. O que antes era apenas uma opção, a adaptação ao virtual se tornou realidade para muitos comerciantes. 

Segundo a pesquisa Pulso Empresa do IBGE de agosto, cerca de 28% das empresas alteraram o método de entrega, produtos ou serviços, incluindo a mudança para serviços online. Isso representa mais de ¼ dos entrevistados. Os empreendedores precisaram sair do lugar comum e entrar nessa nova realidade para se manterem.

Enquanto isso, as expectativas de faturamento das lojas virtuais aumentou bastante. Antes da pandemia, o e-commerce ainda estava dando passos pequenos. Agora, a estima-se que as lojas virtuais brasileiras possam, até 2024, ganhar 69 bilhões de reais a mais do que nas expectativas feitas antes da pandemia. 

2020 está sendo um ano com vários recordes de e-commerce. Neste ano, houveram muitos consumidores que efetuaram suas primeiras compras online, assim como compradores antigos que realizaram a primeira compra em uma categoria diferente da usual. Com uma vasta gama de dados novos, podemos perceber alguns aspectos que a pandemia destacou enquanto o comércio digital.

Comportamento do Consumidor

Homem com notebook no colo fazendo compras em e-commerce

Durante a pandemia, os consumidores se acostumaram com o conforto que as compras online podem ter. Fazer a pesquisa, comprar, esperar e receber de dentro da própria casa é uma praticidade que não era amplamente explorada. Contudo, assim, o cliente passou a ter menos paciência, exigir mais agilidade

Como o e-commerce se tornou única opção de muitas lojas, as marcas passaram a desenvolver melhor a experiência de compras digitais. Um dos fatores que ficou em evidência é a experiência do cliente

Alguns especialistas afirmam que se teve uma mudança da importância do PDV (Ponto de Venda) para o PDE (Ponto de Experiência). O foco é todo na jornada de compra e experiência do cliente. O consumidor passa a ditar, cada vez mais, as regras.

Meio para compras

Vários aparelhos de tecnologia abrindo a mesma loja virtual

Outro ponto que apresentou mudança no comportamento do consumidor é por onde as compras são feitas. Em um passado não tão distante, as lojas digitais eram mais voltadas ao desktop padrão. Hoje, a variedade de dispositivos que podem ser usados para realizar uma compra aumentou.

Uma pesquisa feita pela Ebit/Nielsen levantou dados a respeito das compras de dia das crianças. O estudo foi feito a respeito de vendas entre 27 de setembro e 11 de outubro de 2020. Os resultados apontam que mais da metade dos pedidos foram feitos através de dispositivos mobile.

A partir disso, os donos de lojas precisam garantir que seus e-commerces se apresentem de forma responsiva, se adapte aos mais diversos dispositivos. Isso interfere bastante na experiência do cliente com a sua marca. 

Experiência Omnichannel

Menina tendo vários atendimentos omnichannel em diferentes canais de loja virtual.

A jornada do consumidor também apresentou uma certa alteração. Os clientes passaram a explorar mais o consumo omnichannel. Cabe às empresas a integrar seus canais de venda, oferecendo mais opções para que o cliente tenha o mesmo atendimento independente do canal escolhido.

Importante pontuar que os canais se complementam, não são concorrentes. Apesar dessa estratégia, em primeiro momento, parecer prejudicar lojas físicas, não é a realidade. Uma marca ser omnichannel pode favorecer muito as lojas físicas

Meios de pagamento

Um dos grandes atrativos para consumidores se tornou a forma de pagamento. A loja virtual deve oferecer diferentes formas de pagamento para que o cliente faça da forma dele. Contudo, com o cliente exigindo mais agilidade, os meios de pagamento instantâneos se tornaram extremamente importantes.

Os meios instantâneos -  como PayPal, Mercado Pago -  também geram uma segurança. Além do cliente ter o pedido confirmado na hora, o comerciante também recebe na hora. É um benefício para os dois lados.

Tecnologia

Computador com engranagens na tela

Muito se fala em inovação, mas o vendedor tem que ter noção do que implementar para que não perca a própria essência. As ferramentas que a tecnologia disponibiliza precisam ser utilizadas, não utilizar o comerciante.

Qualquer negócio que passou a atuar no digital precisa ter um conhecimento básico em tecnologia. Não é necessário ser um expert, mas entender dos relatórios que o seu próprio e-commerce gera. Isso porque os dados gerados podem e precisam ser traduzidos em estratégias. Ao compreender o comportamento do seu público através das tecnologias disponíveis, as tomadas de decisão passam a ser mais fáceis e previsíveis. 

Estratégias de Marketing Digital

Celular com novos seguidores, curtidas e comentários

Para vender online, a marca precisa ter uma presença digital. A pandemia mudou o pensamento de muitos empreendedores a respeito do investimento dado ao marketing digital. Apresentar seus produtos em anúncios não basta mais, pode assustar e afastar os clientes. A estratégia é estabelecer uma relação com o consumidor.

Gerar uma conexão através de conteúdos relevantes e até posicionamentos sobre assuntos se tornou muito mais importante do que apresentar o que é vendido. Os consumidores passaram a consumir de empresas que se identificam, têm valores em comum. 

Para isso, mesmo pequenos negócios, precisam entender e apostar no marketing digital. Isso traz cada vez mais dados sobre o próprio público e, sabendo usá-los, é possível ter muito sucesso em vendas.

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Gustavo Perina

Com mais de 20 anos de expertise em e-commerce, contribuí para o sucesso de milhares de lojas, elevando suas vendas online.

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