O interesse da indústria no comércio direto para o consumidor final vem derrubando as barreiras entre produtor e consumidor. Esse […]
O interesse da indústria no comércio direto para o consumidor final vem derrubando as barreiras entre produtor e consumidor. Esse modelo de e-commerce é conhecido como D2C (Direct to Consumer) e, eliminando os impedimentos das negociações diretas, para quem produz, oferece maior controle de marca, reputação, táticas de marketing e vendas.
Ingressar no modelo de negócios D2C, no entanto, exige uma estratégia digital ampla, pois o universo do e-commerce para fabricantes e distribuidores requer um posicionamento mais abrangente. Afinal, deste modo, a indústria torna-se concorrente dos grandes varejistas que, além da experiência, contam com um posicionamento de mercado já consolidado quando o assunto é e-commerce.
Nos últimos anos, essa tendência tem aumentado e empresas como Apple, Nike, Sony, Dell e outros gigantes têm consolidado seus negócios de venda online. Por isso, no artigo de hoje, organizamos as principais informações que você precisa ter antes de entrar no mercado de e-commerce para fabricantes e distribuidores e vender direto para o consumidor final.
O e-commerce B2B (Business to Business) é um modelo de negócios focado em comércio de pessoa jurídica para pessoa jurídica. Trata-se de uma empresa negociando com outra empresa de produtos ou serviços que não são destinados ao consumidor final. Por exemplo: uma fábrica de peças automotivas que vende seus produtos para uma montadora de veículos.
Já o modelo B2B2C (Business to Business to Consumer) representa um tipo de relação comercial cada vez mais comum no universo da loja virtual B2B e do e-commerce em geral, onde a transação acontece de empresa para empresa e, em seguida, para o consumidor final. Este é o caso de muitos marketplaces, como a Amazon, por exemplo, onde você tem a possibilidade de adquirir diversos produtos de diferentes vendedores em uma mesma plataforma virtual.
Finalmente, o modelo D2C, considerado impraticável até alguns anos atrás, hoje consiste na venda direta do fabricante para o consumidor final. Este tipo de negócio diminui significativamente o custo com distribuição. Desta forma, sem a interferência de intermediários, fica mais fácil vender direto para o consumidor final. Um exemplo de marca de atacado, onde o e-commerce para fabricantes e distribuidores funciona na prática, é a Nike, que tem faturado ainda mais com esse modelo de negócio.
Há muitas vantagens na estratégia de venda direta para o consumidor final. O e-commerce para fabricantes e distribuidores pode ser uma alternativa altamente lucrativa e o estreitamento das relações entre quem produz e quem consome pode ser muito vantajoso a longo prazo. Confira, abaixo, algumas das principais vantagens do negócio D2C:
O alcance da indústria produtora tem potencial para atravessar barreiras e chegar a lugares em que os varejistas não chegam. As vantagens competitivas do fabricante superam, em muitos aspectos, aquilo que os vendedores podem oferecer.
Um bom marketing de relacionamento gera engajamento e produz fãs para uma marca. Assim, a venda direta faz com que a credibilidade do fabricante derrube muitas das objeções de compra do consumidor final, oferecendo segurança e facilitando a venda.
A margem de lucro aumenta quando são suprimidos os valores pagos aos intermediários. É deste tipo de negócio que surge a expressão “preço de fábrica”, uma opção vantajosa economicamente para o fabricante e para o consumidor final, que também tem acesso ao produto com um preço diferenciado.
Além de tudo isso, o e-commerce para fabricantes e distribuidores sinaliza uma grande oportunidade em vários aspectos do negócio, como a autonomia e a valorização da marca, a gestão do negócio e a possibilidade de oferecer uma linha mais completa de produtos.
Há algumas opções de canais no e-commerce para fabricantes e distribuidores. É importante ressaltar que uma não anula a outra e elas podem ser usadas de forma complementar e estratégica para gerar um resultado ainda melhor para o negócio.
A primeira alternativa é vender através de um e-commerce próprio, onde a operação pode ser terceirizada ou feita através de uma equipe que precisará ser montada e treinada. Apesar dos investimentos e riscos serem mais altos, essa opção traz valorização para a marca e autonomia na gestão dos processos.
A venda através de marketplaces é outra alternativa possível. Neste caso, o investimento pode ser menor e, apesar de concorrer diretamente com outros e-commerces na mesma plataforma, a visibilidade e o alcance podem ser maiores. A manutenção da plataforma é simples, mas o seu negócio entra em uma disputa de preços e deve funcionar dentro dos limites e regras que o marketplace propõe.
Independente de qual for a sua escolha, na hora de operar um e-commerce para fabricantes e distribuidores é imprescindível investir esforços para proporcionar uma boa experiência ao usuário.
Para isso, é importante compreender que a indústria é responsável por essa experiência e que ela deve estar atenta às tendências de comportamento e às necessidades do seu consumidor. Além disso, é importante ter uma boa estratégia de comunicação digital, construindo autoridade no nicho de atuação e proporcionando uma boa UX (User Experience), para fidelizar os consumidores e atrair novos clientes.
Tags:empreendedorismo, e-commerce, mercado online, modelos de negócio
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